E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim.

João 17:22-23

CONSIDERAÇÕES SOBRE JOÃO 17 (9)

Na primeira parte da oração, o Senhor pediu que o Pai fosse glorificado. Na segunda parte, Ele lembra dos Seus discípulos e pede ao Pai que cuide deles durante Sua ausência — para que Ele mesmo fosse glorificado naqueles que cressem. Na parte final da oração, Cristo vai em pensamentos à glória futura e pede que Seus discípulos sejam glorificados junto com Ele. Que pensamento inimaginável: a glória que o Homem Cristo recebeu do Pai ao voltar para o Céu agora nos foi dada também! O que fizemos para merecer isso? Aqui o Senhor fala como se já estivéssemos de posse dessa glória. Ele faz isso porque, nos planos de Deus, a glorificação dos crentes já é uma decisão irrevogável (Romanos 8:30).

Assim como o Pai e o Filho, um dia os crentes também serão um na glória. Essa será a consumação da unidade que não é mais possível atingir aqui na terra. No Céu, porém, Cristo será glorificado nos Seus de forma irrestrita. A fonte dessa glória é o próprio Pai. Ele revelou-Se totalmente no Filho. E essa glória divina então se revela nos crentes. O efeito dessa unidade total em glória será extraordinário: o mundo reconhecerá, com grande espanto, quem é Jesus Cristo — o Enviado do Pai. Além disso, aqueles que portarem a glória divina também expressarão o amor do Pai. São amados com o mesmo amor que o Pai dedica ao Seu Filho. Adoração somente a ti, nosso Pai!

(Continua no próximo domingo)