A vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer. E agora glorifica-me tu, ó Pai… com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.
João 17:3-5
CONSIDERAÇÕES SOBRE JOÃO 17 (2)
O primeiro pedido dessa oração notável que o Filho de Deus dirige ao Pai é: “Glorifica teu Filho…”. Tudo isso acontece dentro do plano supremo, a saber, que o Pai seja glorificado — também pela vida eterna que lo Filho daria aos crentes. O que é a vida eterna? É a natureza divina que o crente recebe pelo novo nascimento, que o capacita a conhecer a Deus Pai e Seu Filho Jesus Cristo e a desfrutar da comunhão com Eles. Isso vai muito além do que os crentes do Antigo Testamento conheciam, porque naquela época ainda não dispunham da revelação sobre a vida eterna. Nós a conhecemos no Filho; Ele mesmo é a nossa vida (1 João 1:2; 5:11). Que bênção celestial!
Muitos refletem a respeito de Deus e chegam a conclusões erradas porque partem do comportamento pecaminoso do ser humano. Desde que Cristo veio, ninguém mais precisa cultivar uma imagem errada de Deus. “O Homem celestial” glorificou o Pai de forma plena e também consumou a obra redentora na cruz. Com base nisso, o Senhor Jesus agora pede que o Pai o glorifique. Nenhum ser humano comum poderia fazer um pedido assim — só Ele. No nosso caso, seria muita presunção pedir pela glória junto ao Pai. Só o Filho unigênito, que está no seio do Pai, poderia fazer isso (João 1:18). Ele estava prestes a retornar ao céu como homem e permanecer ali dessa forma. Ele está lá agora — glorificado com Sua glória eterna.
(Continua no próximo domingo)