E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente. E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades. E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos.
Lucas 15:13-15
VIVENDO LONGE DE DEUS (2)
O plano do filho mais novo nesta parábola não ia de acordo com as ideias de seu pai. Foi isso que o conduziu para longe de casa e tornou previsível a sua miséria futura. Ele não foi uma vítima das circunstâncias, ele colheu o fruto de suas decisões erradas. E este será o destino de todos aqueles que desejam viver afastados de Deus. Vivendo bem, gastando e desperdiçando tudo o que temos, logo isso irá nos levar à falência, e não só financeiramente! Nós precisamos de uma fonte que não irá se esgotar. Ao deixar a casa de seu pai o filho pródigo cortou sua conexão com a fonte de suas crenças. E o que nós fazemos com as habilidades e a força que Deus tem nos concedido? Foi somente quando a fome surgiu que o filho percebeu a situação difícil em que se encontrava! Circunstâncias penosas na vida frequentemente têm o propósito de nos sacudir. Elas não são o problema, mas elas nos tornam conscientes da nossa situação. O filho, na parábola, tentou se ajudar da melhor forma que podia, todavia ele não sofria apenas de pobreza, mas sim de indignidade. Sua forme permanecia: ele não podia nem ao menos comer o alimento que era dado aos porcos. Não vamos seguir o seu exemplo! Se nós estivermos com problemas porque a fome da nossa alma não está satisfeita, somente uma coisa irá ajudar: voltarmo-nos para Deus.
(Continua)