Não sobejava ao que colhera muito, nem faltava ao que colhera pouco; cada um colheu tanto quanto podia comer.
Êxodo 16:18
O SENHOR JESUS, O VERDADEIRO MANÁ
Durante os 40 anos de peregrinação pelo deserto, Deus supriu o povo de Israel com o maná, o “pão do céu”. Todas as manhãs, Ele cobria o solo em torno do acampamento. Os israelitas só precisavam sair e recolhê-lo. Deus queria que cada um coletasse o que precisaria para si: quem comia mais, também recolhia mais. Mas o que Deus mandava a cada manhã era suficiente para alimentar a todos durante o dia inteiro. Nunca faltava. Dia após dia, durante 40 anos, Deus cuidou fielmente de Seu povo. Só havia carência para quem fosse preguiçoso: quem aparecia para recolher o maná quando o sol já estava alto chegava tarde demais — o calor derretia o maná. E caso alguém recolhesse menos do que precisasse para o dia, não deveria se espantar se fosse dormir com fome.
O Senhor Jesus explicou que o maná também tinha um significado tipológico e apontava para Ele mesmo: “O pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo” (João 6:33). É Ele que dá esse “pão”, a vida, como alimento aos que creem. E Ele é o alimento para nossa alma — o alimento que nutre a nova vida. Quando nossa vida gira em torno dEle, que andou como homem perfeito na terra, nossa alma será fortalecida em sua caminhada “pelo deserto”. Ao mesmo tempo, internalizamos o que significa levar a vida em dependência de Deus, em pureza, em humildade e em amor. Sempre havia maná em quantidade suficiente: o Senhor Jesus é suficiente para que cada um dos Seus seguidores seja fortalecido e revigorado. Só há carência espiritual quando deixamos de nos alimentar dEle. Por isso, pegue sua Bíblia, “recolha”, alimente-se dEle e sacie-se!