Daniel... entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.

Daniel 6:10

A ORAÇÃO E O TESTEMUNHO DE DANIEL

“Aquele que oferece o sacrifício de louvor me glorificará; e àquele que bem ordena o seu caminho eu mostrarei a salvação de Deus”, escreveu o salmista Asafe (Salmo 50:23). Com o propósito de eliminá-lo, os inimigos de Daniel lhe armaram uma cilada mediante uma proibição, decretando que, durante um prazo de 30 dias, ninguém deveria fazer petição alguma a algum deus nem a qualquer homem, mas apenas ao rei. Quem desobedecesse a essa ordem seria lançado em uma cova com leões. O rei Dario aceitou a proposta e publicou o edito.

Mas Daniel não se abalou: continuou se ajoelhando, orando e louvando a Deus como antes. Fazia isso virado para Jerusalém — o lugar do qual o Senhor dissera: “Agora estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração deste lugar” (2 Crônicas 7:15).

Além disso, Daniel vivia de acordo com a lei de Deus. Sua consciência estava perfeitamente limpa. Por isso, Deus lhe concedeu uma maravilhosa experiência de fé: guardou Daniel dos leões. E isso se transformou em testemunho a respeito do “Deus de Daniel”. O próprio rei o anunciou a todos os povos que lhe estavam sujeitos. Esse lindo exemplo é um incentivo para nós. Como Paulo também fazia, vamos prestar atenção para manter nossa consciência limpa diante de Deus e das pessoas, sem esmorecer na oração. O “Deus de Daniel” e o “Deus de Paulo” também é o nosso Deus (Atos 24:16; Colossenses 4:2)!