Apocalipse 11:4-19
As duas testemunhas representam o testemunho correto e completo dado pelo piedoso remanescente durante a tribulação final. Elas se apresentam com as características de Elias e de Moisés, os quais tinham sido, nos tempos sombrios da história de Israel, fiéis testemunhas de Deus. Em resposta à oração de Elias, o céu se fechou por três anos e meio (V. 6; Tiago 5:17; compare o V. 5 com 2 Reis 1:10-12). Moisés, por sua vez, recebeu o poder para transformar água em sangue (vida em morte: Êxodo 7:19) e ferir a terra com toda classe de pragas. Essas testemunhas fiéis serão mortas em Jerusalém pela besta romana “que surge do abismo” (V. 7), mas a lembrança de que nesse mesmo lugar, antes deles, “o Senhor foi crucificado”, as consola (Lucas 13:33,34). E para assombro de seus perseguidores, o martírio delas será seguido por uma espetacular e pública ressurreição.
Finalmente soa o último “ai”. Com ele chegaram duas coisas: o reino do Senhor (V. 15) e também Sua ira (V. 18; Salmos 110:5). No versículo 6:17, os homens criam, aterrorizados, que a ira do Cordeiro havia chegado! Contudo, ela foi retida até o momento em que Cristo toma posse do governo do mundo. Então o céu se rompe em cânticos de triunfo; os santos se prostram e adoram Àquele que foi crucificado (V. 8b), mas agora reina pelos séculos dos séculos (Lucas 1:33).