Hebreus 9:1-15
Os capítulos 35 a 40 de Êxodo relatam como o tabernáculo foi construído. O livro de Levítico dá instruções acerca dos sacrifícios (capítulos 1 a 7), e, portanto, aos sacerdotes (capítulos 8 a 12). Porém, todas estas ordenanças do culto terreno demonstram sua terrível ineficiência. O tabernáculo estava dividido por um véu intransponível. O sacerdote, pecador, era obrigado a oferecer um sacrifício por seus próprios pecados (v. 7; 5:3). Finalmente, os sacrifícios de bezerros e bodes eram “no tocante à consciência, ineficazes para aperfeiçoar aquele que presta culto” (v. 9).
Deus, então, nos fala do “maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos” (v. 11; 8:2). Mas de que ele serviria se não houvesse um sacerdote capaz de ministrar? E de que nos serviria um sacerdote perfeito (capítulos 5 a 8) se o sacrifício fosse imperfeito? (capítulos 9 a 10). Para nossa completa segurança, o Senhor Jesus é, ao mesmo tempo, um e outro. Como sacrifício, Ele nos dá paz de consciência. Como sacerdote, Ele nos dá paz de coração e nos mantém em comunhão com Deus. Sob a antiga aliança, tudo era incerto e condicional. Agora tudo é eterno: tanto nossa redenção (v. 12; 5:9) quanto nossa herança (v. 15). Nada e ninguém pode tirá-las de nós e nem mesmo questioná-las.