Filemom 13-25
Onésimosignifica “útil”. Outrora um escravo inútil, de agora em dianteele merecia seu nome (v. 11). Mais que isso, ele se havia tornado umamado e fiel irmão (v. 16; Colossenses 4:9). Nenhum nome é maisprecioso que o de irmão, e ele convém tanto ao amo como aoescravo cristão (final do v. 7; v. 20). Paulo, por sua parte, nãose valia de nenhum outro título que os de “velho” e “prisioneirode Cristo Jesus” (v. 9). Se ele tivesse pensado só em si mesmo,não se teria privado dos serviços de Onésimo. Mas desejava quefosse dada a oportunidade (1) a Onésimo de dar testemunho nacasa na qual se tinha conduzido mal noutros tempos; (2) a Filemomde comprovar por si mesmo os frutos desta conversão e de confirmar oamor “para com ele” (2 Coríntios 2:8).
Estahistória de Onésimo, em certo sentido, é a nossa própriahistória. Éramos como escravos rebeldes que seguíamos o caminho denossa própria vontade, mas fomos achados e reconduzidos ao nossoSenhor, não mais para ser colocados sob servidão, mas com os queEle chama de Seus irmãos amados (compare Filemom 16 e João 15:15).Paulo é aqui a imagem do Senhor, pagando a nossa dívida eintercedendo por nós (vv. 17-19).
Queesta epístola nos ensine a introduzir em nossa vida diária ocristianismo prático: o esquecimento de nós mesmos, a delicadeza, ahumildade, a graça… resumindo, todas as múltiplas evidências doamor.