Atos 18:1-11
Em Corinto, Paulo tem a felicidade de conhecer um casal judeu: Áqüila e Priscila. Depois de convertidos a Cristo, eles se tornaram particularmente queridos ao apóstolo; até mesmo expuseram a sua vida por ele em circunstâncias que não nos foram relatadas (Romanos 16:3-4). Criou-se, enfim, um vínculo especial entre eles. Corinto era famosa por sua degradação moral e por seu luxo. O apóstolo e seus amigos não querem depender daqueles envolvidos nessa riqueza e estabelecem um exemplo ao trabalhar com suas próprias mãos (1 Coríntios 9:15,18; 2 Coríntios 11:8-9).
Diante da oposição dos judeus, Paulo desliga-se de sua responsabilidade perante eles e declara-lhes que agora iria para os gentios (v. 6). Porém Romanos 9:2-5 permite-nos compreender o quanto lhe pesava falar assim. O Senhor encoraja o Seu amado servo, contudo, revelando-lhe que, apesar de Seu povo terreno não corresponder à Sua expectativa, Ele tinha naquela cidade “muito povo” determinado para o céu (v. 10). Precisamente naquela cidade dissoluta, o Senhor Se agradaria em reunir grande número de crentes, como atestam as duas cartas que mais tarde serão dirigidas à igreja de Corinto. Esta cidade, onde nada faltava, comprova-nos que não são as riquezas nem os prazeres que verdadeiramente satisfazem as reais necessidades do coração humano.