Lucas 24:36-53

O Senhor poderia ter subido ao céu no momento de Sua ressurreição. Mas Ele desejava encontrar os seus queridos discípulos novamente (João 16:22); queria dar-lhes prova de que não só estava vivo, mas que permanecia Homem para sempre, o homem Jesus Cristo, o mesmo que eles haviam conhecido, seguido e servido aqui na Terra. Queridos amigos crentes, Aquele que nós veremos no céu não é somente um “espírito”, nem tampouco um estranho para os nossos corações. Ele é o Senhor Jesus dos Evangelhos, o Filho do homem, o qual Lucas nos tem apresentado, o terno Salvador que aqui na Terra temos aprendido a conhecer e amar.

Por quatro vezes neste capítulo insiste-se que todo o decreto de Deus havia de cumprir-se nos sofrimentos de Cristo, mas também em Suas glórias (v. 7,26,44,46).

O Senhor levou os Seus discípulos para Betânia, lugar que escolheu para despedir-Se dos Seus. Com isso, e visando o tempo de Sua ausência, ele figurativamente os estabeleceu sobre um novo terreno “fora” do sistema judaico, uma nova base, que é a vida nova e a comunhão (do que Betânia é figura: João 12:1-2).

A última palavra do Senhor é uma promessa (v. 49), Seu gesto, uma bênção (v. 50). Ele se foi, mas os corações de Seus discípulos transbordavam de alegria e louvor. Objetos do mesmo amor, celebremos nós também ao nosso Deus, ao nosso Pai, e regozijemo-nos em nosso perfeito Salvador.