Lucas 7:1-17
Que nobres sentimentos encontramos no centurião de Cafarnaum! Que grande afeto por um simples servo, que benevolência para com Israel, que humildade (“não sou digno…” declara ele; compare v. 4), que compreensão do que é autoridade e senso de dever, adquirido na sua vida militar (v. 8)! Mas o que o Senhor admira não são as elevadas qualidades morais e, sim, a fé deste estrangeiro. O Senhor Jesus menciona essa fé dele como um exemplo a todos. A fé somente existe graças ao objeto sobre o qual se apóia. Aqui é a onipotência do Senhor. Quanto mais se conhece o objeto em sua grandeza, maior será a fé. Que Cristo, então, seja grande ao nosso coração!
Aproximando-se de Naim, o Senhor e a multidão que O acompanhava se deparam com um outro grupo. É um cortejo fúnebre, semelhante aos que vemos em nossas ruas (Eclesiástes 12:5b: Terrível advertência de que o salário do pecado é a morte). Mas este é particularmente triste, pois se trata do filho único de uma viúva. Movido por compaixão, o Senhor Jesus começa por consolar a pobre mulher. Depois toca o esquife (da mesma maneira que Ele tocou o leproso em Lucas 5:13 sem ser contaminado; compare com Números 19:11). E, de repente, este morto senta-se e começa a falar, o que é uma evidência de vida.
Não esqueçamos, então, que a confissão da boca é uma evidência necessária da vida que está em nós (Romanos 10:9).