Apocalipse 16:1-21

As sete taças derramadas sobre a terra recordam as pragas do Egito: feridas, água transformada em sangue, trevas, rãs, trovões, chuvas de granizo e fogo (veja Êxodo 9:23). Em vez de arrependimento, essas calamidades suscitam blasfêmias (V. 9,11,21). Contudo, ao Deus justo rende-se um triplo testemunho: dos vencedores (15:2-4), do anjo das águas (16:5) e do próprio altar (16:7).

As quatro primeiras pragas atingem respectivamente as mesmas áreas que as quatro primeiras trombetas (8:7-12). A quinta alcança “o trono da besta”. A sexta prepara “para a peleja do grande Dia”. Finalmente, com o derramar da última taça, ressoa do trono a grande voz: “Feito está!”. Quão diferente ela é do grito: “Está consumado!” (João 19:30), que nos anunciou o fim da ira de Deus contra o pecado, depois de Seu Filho ter sorvido na cruz o cálice que merecíamos.

Esses terríveis acontecimentos estão mais próximos do que pensamos. Que possamos sempre considerar o mundo como um lugar que vai ser julgado, e ter consciência da horrenda ira, da qual não escapará. Isto nos preservará da indiferença, seja para com o mal que está no mundo, seja para com o juízo divino que o espera.