Cristo Jesus... achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.

Filipenses 2:5,8

A RAZÃO DO MAIS FORTE

  ‘A razão do mais forte sempre é a melhor’, escreveu La Fontaine em sua fábula “O Lobo e o Cordeiro”. Podemos constatar que ele tinha muita razão, e nosso século não escapa a essa regra. Sem falar no terrorismo que quer que suas ideias triunfem mediante a violência, nosso mundo é totalmente governado pela força. Os mais fortes ou os mais numerosos impõem suas leis. Na sociedade atual, os débeis e os vencidos são, geralmente, oprimidos. 

  Que contraste com o Senhor Jesus! Quando Ele estava na terra, manifestou doçura e humildade. Ele também não impôs Seus ensinamentos. Ele tinha um poder infinito, mas de fato, usou o mesmo apenas para aliviar e curar a todos os que vinham até Ele. Ele agiu assim inclusive quando foram prendê-Lo com espadas e varapaus. Ele não apresentou nenhuma resistência; aceitou ser crucificado para salvar aos que estavam perdidos. 

  A Bíblia declara: “Foi crucificado por fraqueza” (2 Coríntios 13:4). Mas “Deus, que o ressuscitou dentre os mortos, e lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus” (1 Pedro 1:21). Diante da aparente razão do mais forte, o Senhor Jesus respondeu mediante a razão do amor.

  Mesmo em nossos dias, Deus não impõe nada ao homem, mas, em Sua bondade, insiste para que o homem se arrependa e receba o perdão de seus pecados, porque o Senhor Jesus Cristo morreu para expiá-los. Não há maior pecado diante de Deus que depreciar a humildade e o amor de Seu Filho.