Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.
1 Coríntios 13:13
O AMOR EM SUA ESSÊNCIA
O capítulo 13 de 1 Coríntios nos mostra que o serviço e a abnegação não têm valor algum diante dos olhos de Deus se não houver neles o elemento essencial, o amor.
“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine” (v. 1). Isso mostra a inutilidade daqueles dons que em meio aos homens são altamente estimados, porém que não são exercidos no poder deste amor divino.
“E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e todo o conhecimento, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria” (v. 2). Isso mostra que possuir conhecimento e entendimento, e até mesmo uma fé que opere milagres, sem utilizá-los no princípio do amor divino, faz com que o homem seja nulo diante do que Deus espera.
“E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria” (v. 3). Isso mostra que a generosidade do homem pode ser tão extensa a ponto de doar tudo aos pobres, e que o zelo religioso pode ir tão longe ao ponto de oferecer o seu corpo para ser queimado, no entanto, se o amor não foi o motivo, não se assegurará nenhuma recompensa: “nada disso me aproveitaria”.
Assim, podemos ver que o amor é superior aos dons — que é de fato “mais excelente” (1 Coríntios 12:31). Não é que o amor divino menospreza os dons, o conhecimento, a fé, ou a abnegação. Antes, o amor se valerá de todos eles para bendizer aos demais; porém fazemos bem em aprender a lição que esses versículos nos ensinam: Deus só pode colocar Seu selo sobre o que está marcado com Seu próprio caráter.