Quem dentre nós habitará com as labaredas eternas? O que anda em justiça, e o que fala com retidão; o que rejeita o ganho da opressão, o que sacode das suas mãos todo o presente; o que tapa os seus ouvidos para não ouvir falar de derramamento de sangue e fecha os seus olhos para não ver o mal. Este habitará nas alturas; as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio, o seu pão lhe será dado, as suas águas serão certas.

Isaías 33:14-16

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DOS SALMOS (Leia Salmos 14 e 15)

  É verdadeiramente tolo aquele que, diante de tantas evidências que Deus dá acerca de Seu poder e amor, fecha os olhos, endurece o coração e afirma: “Não há Deus” (v. 1; 10:4; Jeremias 5:12). Mas, ainda que nem todos os homens são ateus, todos, sem exceção, carecem do verdadeiro entendimento. Porque não há quem busque este Deus cuja existência reconhecem, a menos que o próprio Deus opere no coração humano.

  Essa visão da raça humana a partir da perspectiva divina é apavorante. E não nos esqueçamos de que é a esta raça rebelde e corrupta por natureza que você e eu pertencemos!

  Após a terrível declaração do Salmo 14: “Não há ninguém que faça o bem”, o Salmo 15 apresenta, de maneira bastante apropriada, a seguinte questão: “ SENHOR, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morarará no teu santo monte?”. O capítulo 3 de Romanos, que cita os versículos 1 a 3 do Salmo 14, revela a gloriosa verdade que nos diz respeito: entre os homens, todos pecadores, Deus, por Sua graça, escolheu justificar os que creem (Romanos 3:10-12; 22-26).

  As características desses israelitas fiéis são as mesmas que a graça produz nos cristãos: justiça e verdade no andar, no falar e no agir; bondade para com o próximo; e fidelidade para com os padrões divinos de bem e mal (Isaías 33:15-16).