Apocalipse 4:1-11
Aqui começa a terceira parte do livro, anunciada no versículo 19 do primeiro capítulo. É óbvio que todos os detalhes da visão devem ser compreendidos em sentido simbólico. Por certo não veremos literalmente nenhum trono no céu, isso é simplesmente o emblema de governo real. Contudo, a interpretação desses símbolos de maneira nenhuma é deixada à nossa imaginação, ela nos é dada pela própria Bíblia em outras passagens.
Para poder ver o que deveria “acontecer depois destas coisas” (depois de a Igreja ter sido arrebatada), o apóstolo é convidado a subir ao céu. O cristão, para ver os acontecimentos terrenos em perspectiva real, deve considerá-los do ponto de vista celestial, tendo Cristo como o centro.
De acordo com a promessa feita à igreja de Filadélfia, os redimidos do Senhor serão guardados “da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro”. E assim, no momento em que essa prova está prestes a começar para o mundo (cap. 6), vemos os redimidos já reunidos na gloria. São representados pelos 24 anciãos que se prostram e depositam as suas coroas diante do trono. No capítulo 4, eles adoram o Deus Criador, mas no capítulo 5 eles também adorarão ao Deus Redentor.