Filipenses 4:10-23
Sem dúvida, Paulo recorda sua primeira visita a Filipos, a prisão e os cânticos que ali cantou com Silas (Atos 16:24-25). Uma vez mais ele se encontra preso, mas nada pode tirar-lhe o gozo, porque nada pode tirar-lhe Cristo. O mesmo acontece com a sua força. “Tudo posso”, disse ele, apesar de suas cadeias — “naquele que me fortalece” (v. 13; comparar 2 Coríntios 6:10). Como ele, aprendamos a estar contentes, quaisquer que sejam as nossas circunstâncias: sucesso ou dificuldades, saúde ou doença, bom ou mau tempo… se nos alegramos no Senhor.
Ainda que muito pobres, os filipenses, pelas mãos de Epafrodito, acabam de mandar nova ajuda ao apóstolo (leia 2 Coríntios 8:1-5). O apóstolo lhes assegura de sua própria experiência: “O meu Deus… há de suprir… cada uma de vossas necessidades”, mas não a todas as “vossas” cobiças. Ele compromete a responsabilidade de seu Deus, como se endossasse um cheque em branco, sabendo que dispõe, para ele e seus amigos, de crédito ilimitado: nada menos que “sua riqueza em glória” (v. 19; Efésios 3:16). Que Deus nos conceda experimentar o segredo do bem-aventurado apóstolo: a plena suficiência do Senhor Jesus Cristo até que por fim se cumpra o desejo expresso no Salmo: “Eu, porém… contemplarei a tua face; quando acordar eu me satisfarei com a tua semelhança” (Salmo 17:15).