1 Coríntios 9:1-18
Envaidecidos com seus dons e conhecimento, certos homens atribuíram para si uma posição de destaque na igreja de Corinto. E como a exaltação de si mesmo sempre leva a rebaixar os outros, eles chegaram até mesmo a contestar a autoridade do apóstolo e, por conseguinte, a do próprio Deus. Paulo se vê obrigado a justificar o seu ministério e o seu procedimento. A tarefa de pregar o Evangelho lhe foi encomendada pela boca do Senhor. E ele não desobedeceu àquela “visão celestial” (Atos 26:16-19).
O exemplo do lavrador é muito empregado na Palavra de Deus. Antes de mais nada, isso enfatiza o cansaço ligado ao trabalho na terra (Gênesis 3:17); e também a esperança e a fé necessárias para estimular o agricultor (1 Coríntios 9:10; 10; 2 Timóteo 2:6); por fim, a paciência com a qual ele deve aguardar “o precioso fruto da terra” (Tiago 5:7). Os coríntios eram “lavoura de Deus” (1 Coríntios 3:9) e o fiel obreiro do Senhor prosseguia nela trabalhando, renunciando a muitas coisas que lhe eram de direito para não pôr nenhum obstáculo ao Evangelho de Cristo (quantas coisas menos “legais” têm sido um empecilho ao nosso serviço!). Era um momento de árduo trabalho para Paulo, que estava, por assim dizer, extirpando todas as ervas daninhas que haviam crescido no campo de Corinto.