1 Coríntios 5:1-13
O apóstolo agora aborda um assunto muito delicado. Além das lamentáveis divisões, havia na igreja de Corinto um grave pecado moral que contaminava a igreja inteira, apesar de cometido por um só indivíduo (comparar com Josué 7:13). Esse “fermento” de maldade, que devia levar os coríntios à dor, à aflição e ao abatimento, não os demoveu de ser arrogantes (de sua “jactância”; v. 6). É como se um homem leproso quisesse encobrir sua doença escondendo suas chagas debaixo de roupas luxuosas. Em nome do Senhor, o apóstolo clama por sinceridade e verdade (v. 8). Ele não hesita em expor esse mal, sem tentar agradar a ninguém. Antes de qualquer serviço ou testemunho cristão, é necessário que a consciência esteja em ordem. E a santidade requer que os crentes se abstenham do mal, não somente em sua própria vida, mas que também se mantenham afastados das que vivem em pecado, mesmo daqueles que se declaram filhos de Deus (v. 11). Qual é o principal motivo pelo qual devemos guardar-nos, individual e coletivamente, de toda a comunhão e de toda a indiferença no trato com o mal? Não é nossa superioridade em relação aos outros, mas sim o infinito valor do sacrifício dAquele que expiou os nossos pecados (v. 7).