Romanos 11:1-15
Apesar de sua incredulidade, Israel não fora definitivamente rejeitado. O próprio apóstolo era uma prova do que a graça ainda poderia fazer por um judeu rebelde (v. 1). No passado, Elias se enganou pensando que todo o povo tinha se afastado do Senhor. Em seu desânimo, ele até mesmo “insta perante Deus contra Israel” (v. 2). Mas que graça há na “resposta divina”: “Reservei para mim sete mil homens, que não dobraram joelhos diante de Baal” (v. 4)! Em todas as épocas o Senhor tem reservado para Si mesmo um remanescente fiel que nega inclinar-se diante dos ídolos do mundo. Será que fazemos parte desse grupo atualmente (v. 5)?
Após muitos chamados, Israel finalmente tornou-se cego, resultando na bênção dos gentios. Porém, o ardente desejo do apóstolo era o seguinte: que a inveja do povo judeu em relação aos novos beneficiários da salvação (inveja pela qual ele mesmo tanto havia sofrido: Atos 13:45; 17:5; 22:21-22), os incitasse a buscar a graça que até aquele momento haviam desprezado tão enfaticamente (v. 14; 10:19).
Que todos os que virem as bênçãos de Deus em nossa vida também desejem buscar o Deus que concede essas bênçãos!