Romanos 10:1-13
O amor do apóstolo pelo seu próprio povo manifesta-se de maneira excelente: pelas orações (v. 1). Este também é nosso primeiro dever para com os não-convertidos que estão ao nosso redor. Paulo sabia, por experiência própria, que um homem pode ter “zelo por Deus” e, contudo, andar por um caminho completamente errado. Muitas obras, apesar de generosas e sinceras, estão destinadas ao fracasso porque não são feitas “com entendimento” (v. 2), ou seja, não estão de acordo com o pensamento divino. E isso é ainda mais verdadeiro quando se trata dos esforços inúteis empregados por muitas pessoas que querem ganhar o céu, quando é apenas necessário aprender a palavra que está “perto de ti” (v. 8). É como um homem que cai num precipício querendo subir por seus próprios esforços em vez de confiar na corda que a equipe de resgate joga ao alcance de suas mãos.
Os versículos 9 e 10 nos recordam que a fé do coração e a confissão da boca são inseparáveis. Pode-se até duvidar da conversão de quem não tem ânimo para confessá-la.
O versículo 22 do capítulo 3 diz que “não há distinção” frente ao pecado. Todos são culpados. O versículo 12 deste capítulo diz que “não há distinção” em relação à salvação. Todos podem obtê-la. O Senhor é suficientemente rico para responder às necessidades de todos os que O invocam.