Atos 24:1-21
Paulo comparece diante de Félix na presença de seus acusadores. Estes homens precisam de um advogado eloqüente, pois sua causa é má. Mas que contraste entre as lisonjas (v. 3) e depois as grosseiras calúnias (v. 5; Lucas 23:2) de Tértulo e a dignidade de Paulo em sua profissão de fé, acompanhada de uma sincera exposição dos fatos!
Uma seita (vv. 5, 14) é um grupo religioso que diverge da opinião geral e é seguido por muitos, ou ainda, é a teoria de um mestre seguida por numerosos prosélitos. O redimido segue somente a Cristo. Mas o mundo religioso também chama de seita aos filhos de Deus que se separam dele por obediência à Palavra. Que importa! Esta expressão, como muitas outras, faz parte do vitupério de Cristo. Como Paulo, o crente fiel tem o glorioso privilégio de estar associado ao Nazareno, quando o mundo dele escarnecer (v. 5). Pelo contrário, a grande preocupação do apóstolo — e deveria ser a nossa também — era “ter sempre uma consciência pura diante de Deus e dos homens” (v. 16). Ele pensava no dia da ressurreição, quando teria de prestar contas de sua vida e de seu ministério. Que tenhamos em mente sempre esse glorioso dia e que andemos em todo lugar como filhos da luz (Efésios 5:8).