Atos 11:19-30 e 12:1-6
Pela morte de Estevão ratificou-se a rejeição dos judeus como povo de Deus. Para eles fecha-se a porta da graça, a qual é aberta agora para as nações. Grande número de gregos converte-se ao Senhor (vv. 20-21). O Senhor Jesus já havia, de antemão, contemplado este fruto da Sua obra numa quando alguns gregos tinham desejado vê-LO (João 12:20-26).
Em Antioquia forma-se agora um próspera congregação na qual, durante um ano, Paulo e Barnabé exercem seu ministério. O povo da cidade observa a vida desses crentes e atribui-lhes o nome de seu Senhor: eles são, pela primeira vez, chamados de cristãos . É uma honra — mas também uma responsabilidade — levar o próprio nome de Cristo. Quantos — ou seria “quão poucos?” — dentre a multidão dos que foram batizados e carregam o belo título são verdadeiramente cristãos?
O amor fraternal dos crentes de Antioquia é expresso nas doações aos “irmãos que moravam na Judéia” que estavam por padecer fome (vv. 27-30) e perseguição (12:1-4). Pois Herodes Agripa (12:1) está demonstrando ser um sucessor a altura de seu tio Herodes Antipas (Lucas 13:31-32; 23:11), e de seu avô Herodes, o grande (Mateus 2). Sua crueldade e o desejo de agradar aos judeus (v. 3; Marcos 6:26) o levara a matar Tiago, o irmão de João, e a jogar Pedro no cárcere.