João 6:51-71
Apesar da promessa que Deus lhes havia feito quando estavam no deserto, encontrando o maná, os filhos de Israel perguntaram uns aos outros: “Que é isto?” (Êxodo 16:15). A mesma incredulidade se manifesta em seus descendentes. Discutem entre si acerca da estranha comida da qual lhes falou o Senhor Jesus: Sua carne e Seu sangue; em outras palavras, a Sua morte. Um Cristo vivo aqui na Terra não basta para dar vida às nossas almas. Temos que nos apropriar de Sua morte para ter a vida eterna (o que é, em sentido figurado, comer Sua carne e beber Seu sangue). Logo, temos que diariamente nos identificar com Ele em Sua morte. Estamos mortos com Ele em relação ao Mundo e ao pecado. O homem natural não pode entender isso. Deseja ter um modelo a seguir, mas lhe é muito difícil reconhecer o seu próprio estado de condenação — do qual fala a morte de Cristo.
Em vez de interrogar o Senhor, muitos que professavam ser Seus discípulos O abandonaram ofendidos por causa de Suas palavras. Ele não busca retê-los suavizando a verdade. Porém prova o coração dos que ficaram: “Porventura quereis também vós outros retirar-vos?” A bonita resposta de Pedro é: “Senhor, para quem iremos?”. Que essa também possa ser a nossa! (v. 68-69; leia Hebreus 10:38-39).