Lucas 11:1-20
Os discípulos estão impressionados pelo lugar que a oração ocupa na vida de seu Mestre. Façamos como eles: Peçamos ao Senhor que nos ensine a orar. Trata-se de recitar algumas frases decoradas? Pelo contrário, a parábola dos dois amigos nos ensina a expressar cada necessidade de maneira simples e sobretudo precisa: “Amigo, empresta-me três pães…” (v. 5). Talvez seja uma necessidade espiritual que sentimos e que, por assim dizer, bate à porta de nosso coração? Cuidemos para não rejeitá-la; pelo contrário, vamos considerá-la como a “um amigo de viagem” (v. 6). E se não tivermos nada a oferecer-lhe? Então vamos ao Amigo celestial, não precisamos ter medo de perturbá-LO. Deus, em Seu amor, tem prazer em atender a Seus filhos e jamais irá decepcioná-los. Pelo contrário, se em nossa ignorância e falta de sabedoria lhe tivermos pedido “uma pedra”, Ele sabe como transformar a nossa petição em “boas dádivas” (v. 13).
Até que tenha encontrado o Senhor Jesus, o homem é tão mudo para Deus como o endemoniado do versículo 14. Salvo por Cristo, tendo recebido o dom do Espírito Santo (compare v. 13), pode, então, elevar livremente sua voz em louvor e em oração. Façamos uso deste privilégio imenso!