Meus irmãos, não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas.

Tiago 2:1

O SENHOR JESUS E OS DEMAIS

  Na casa de Cornélio, o apóstolo Pedro pronunciou um discurso acerca do Senhor Jesus. “Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo. Esta palavra, vós bem sabeis, veio por toda a Judeia, começando pela Galileia, depois do batismo que João pregou; como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder; o qual andou fazendo bem, e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele (Atos 10:34-35, 37-38).

  Pensemos na atitude do Senhor Jesus acerca dos homens e mulheres de Sua época. Ele não tinha desprezo e nem rejeitava a ninguém. Pelo contrário, Ele foi na direção oposta dos costumes, dando importância aos que a sociedade menosprezava e acolhendo àqueles que ela rechaçava. 

  O Senhor Jesus recebia as crianças de braços abertos (Marcos 10:16). Permitia que os leprosos se aproximassem dEle (Mateus 8:2-4); permitiu que uma mulher culpada O ungisse com perfume e Lhe beijasse os pés (Lucas 7:36-50). Ele mostrou um grande interesse pelos pobres e famintos, os quais estavam mais abertos à mensagem do evangelho quando comparados a muitos outros.

  Em Seu ministério tão variado, o Senhor Jesus sempre manifestou uma grande compaixão pelos seres humanos, pois os amava. Ele foi o Bom Pastor que veio para as regiões inóspitas, desafiando perigos, para buscar e salvar a ovelha perdida (Lucas 15:3-7). Ele foi ainda mais longe, pois deu Sua vida na cruz para cada um daqueles que creem nEle (João 10:11).