Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro. Assim o SENHOR os espalhou dali sobre a face de toda a terra.

Gênesis 11:7-8

A ARROGÂNCIA HUMANA

Eu me lembrei da história da torre de Babel quando li no jornal que um total de 307 línguas são faladas pelas crianças que vivem em Londres. A notícia do The Times relatava que a lista de idiomas vai de A a Z. Começando com Abe, um idioma falado na Costa do Marfim, até Zulu. As línguas mais comumente faladas na capital inglesa, depois do idioma local, vinham do subcontinente indiano: bengali, punjabi, gujarati e hindu.

Quantas pessoas em nossos dias entendem que a multidão de línguas não é uma invenção humana, mas fruto da intervenção divina como um castigo? Muito cedo na história humana, as pessoas quiseram construir uma torre que alcançasse o céu. A planície mencionada poderia estar conectada com a ideia errada que o céu visível era o assento do trono de Deus. Deus estava ciente que esse projeto apenas revelava o desejo humano de alcançar grandeza e de obter uma reputação para não serem espalhados sobre toda a terra. Tal projeto tinha o propósito de demonstrar uma coisa para Deus: “nós podemos conviver sem Sua presença”. Deus combateu tal arrogância confundindo sua linguagem, algo que dura até os nossos dias, de tal modo que pessoas não podem se comunicar umas com as outras sem a ajuda de um intérprete. “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (1 Pedro 5:5). Deus recebe a todos que se aproximam dEle humildemente. Todos nós temos necessidade de Deus.