Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e a estrelas que preparaste; que é o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites?

Salmo 8:3-4

OS ASTRONAUTAS SÃO HERÓIS?

  Astronautas são escolhidos com grande cuidado; eles precisam passar por inúmeros testes e se submeterem a um treinamento extraordinariamente complexo. No espaço, eles geralmente precisam lidar com situações críticas. Como um tipo de compensação, o que eles experimentam e veem é de tirar o fôlego. Mas, seriam eles heróis por causa disso?

  O astronauta estadunidense, James B. Irwin, relatou, em seu livro, seu voo para a lua em 1971, a bordo da Apolo 15. No prefácio ele escreveu: “Aquele voo, durante o qual eu vi a Terra flutuando sobre a imensa escuridão do universo como uma bonita e frágil árvore de natal, tornou-se um momento decisivo na minha vida”.

  A partir daí, ele deixa claro que seu livro não é a autobiografia de um herói. Ele menciona os desapontamentos e as crises, os infortúnios e as enfermidades de sua vida: “Não, eu não sou um herói”. Assim, seu livro não é acerca da aventura e do triunfo da tecnologia, mas uma variada história de vida. Ele é acima de tudo, um “documento acerca do relacionamento entre Deus e o homem, James Irwin; dos dons e bênçãos que Deus concedeu a esse James Irwin; dos desapontamentos que Deus teve com ele e também sobre a luta e a paciência pelas quais Deus o conduziu ao caminho direito”.

  Irwin desejava que seus leitores “mais uma vez, ou pela primeira vez em suas vidas, prestassem atenção à direção e ao amor de Deus. Apenas poucas pessoas estiveram na lua. Mas todos podem vir a Deus por meio de Jesus Cristo”.