Agora, pois, Senhor, que espero eu? A minha esperança está em ti.

Salmo 39:7

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DOS SALMOS (Leia Salmo 39)

  Para refrear a vontade de um filho ou uma filha, Deus às vezes tem de fazer uso de “freios e cabrestos” (Salmo 32:9). E para controlar a língua, este pequeno e indomável membro do corpo, uma mordaça é necessária (v. 1; Tiago 3:2). Mas, neste caso, não é o Senhor que amordaça Seus filhos.

  Quem acha difícil manter silêncio, particularmente quando sofre acusações, deve pensar no perfeito exemplo do Cordeiro, que não abriu a boca diante dos Seus tosquiadores (v. 9; Salmo 38:13; Isaías 53:7; 1 Pedro 2:23).

  “Deste aos meus dias o comprimento de alguns palmos” (v. 5). Breve existência… e mesmo assim desperdiçada pela maioria das pessoas, tentando acumular coisas absolutamente vãs (v. 6; Eclesiastes 2:21-23). Prestemos atenção às quatro afirmações dos versículos 5, 6 e 11. O homem não apenas é vaidade; mas “passa como uma sombra”. No cenário deste mundo, onde a história da humanidade está chegando ao fim, o elenco e a produção logo serão postos de lado. “A aparência deste mundo passa” (1 Coríntios 7:31). O que de fato é verdadeiro, firme e indestrutível é o que pertence à esfera invisível e celestial (1 Pedro 1:4). Compreendendo que não se pode esperar nada de um mundo como este, o homem de fé questiona: “E eu, Senhor, que espero?”, e ele mesmo dá a resposta: “Tu és a minha esperança” (v. 7).