Disse então Maria... [Deus] auxiliou a Israel seu servo, recordando-se da sua misericórdia; como falou a nossos pais, para com Abraão e a sua posteridade, para sempre.

Lucas 1:46;54-55

Maria (2)

Deus respondeu à disposição de Maria em se tornar a mãe do Redentor. Quando ela visitou sua prima Isabel, a mãe de João, o Batista, foi recebida com uma promessa dada por Deus: “Bem-aventurada a que creu; pois hão de cumprir-se as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas”. Maria respondeu: “A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador. Porque atentou na baixeza da sua serva” (vv. 45-48).

Maria reconheceu que o Todo-Poderoso havia realizado grandes feitos por ela (v.49). No entanto, ela pensava não apenas na sua bênção pessoal, mas também louvava o poder de Deus e a santidade do Seu Nome. Ela ainda foi além ao louvar a Sua misericórdia imutável. O que aconteceu a ela mostrava que Deus estava retomando Seu relacionamento com o Seu povo Israel novamente. A promessa que Ele havia dado a Abraão e seus descendentes seria cumprida na vinda do Messias (Cristo).

Os crentes de hoje em dia também são ricamente abençoados em Cristo, ainda que de uma forma diferente de Maria. Eles têm bênçãos espirituais. Isso deveria suscitar contínuo louvor em nós (cf. Ef 1:3). Porém, podemos aprender com Maria a não nos concentrarmos em nós mesmos, e sim incluir em nossa adoração o fato de que Deus designou a Cristo como governante sobre todas as coisas, a fim de cumprir Seu propósito eterno.

(Continua)