Como se justificaria o homem para com Deus? Se quiser contender com ele, nem a uma de mil coisas lhe poderá responder.
Jó 9:2-3
Escapando do julgamento
Há alguns anos, um jornal suíço publicou a notícia de um motorista que havia sido flagrado pela polícia dirigindo a 200km/h em uma área urbana. Ele foi condenado, depois absolvido durante uma segunda audiência por ter se recusado teimosamente a falar quando interrogado formalmente. Na instância final, havia provas conclusivas insuficientes para uma sentença.
Como será quando Deus nos convocar a prestarmos contas de nós mesmos? É possível forçar uma absolvição por meio de silêncio obstinado? De modo algum! No julgamento final de Deus, não haverá interrogatório. O Juiz divino falará, e o acusado diante dEle «nem a uma de mil coisas lhe poderá responder». A cena diante do grande trono branco do Juiz do mundo inteiro é descrita na Bíblia da seguinte maneira: «Vi os mortos, pequenos e grandes, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras» (Ap 20:12). O ônus da prova será tão extraordinário que nenhuma resposta a qualquer pergunta será possível.
Mas e quanto ao «livro da vida»? Será um lembrete de que todos tiveram a possibilidade de escapar do julgamento. Como? Reconhecendo e confessando a sua culpa diante de Deus e crendo no Redentor Jesus Cristo. Mas naquela hora, será tarde demais. «E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo» (Ap 20:15).