Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas fez a si mesmo de nenhuma reputação, tomando a forma de servo.
Filipenses 2:5-7
O caráter humilde do nosso Senhor
O fato de que nosso Salvador, o eterno Filho de Deus, se fez de nenhuma reputação e assumiu a forma de servo, sempre suscita admiração e louvor nos nossos corações. Ele “esvaziou-se a si mesmo”, é a tradução literal da penúltima frase do texto de hoje. O que isso efetivamente significou na vida do nosso Senhor?
Isso não significa que Ele renunciou à Sua divindade ao se tornar um ser humano. Na Sua extrema humilhação, Ele continuava sendo o eterno Deus. No entanto, Deus O ungiu como homem com o Espírito Santo e com poder. Consequentemente, Ele não agia pelo Seu próprio poder como Deus, mas no poder do Espírito. Deus atuou por meio dEle enquanto Ele viveu como homem aqui.
Embora fosse o Criador de todas as coisas, nós O ouvimos dizer, como homem, que não estava autorizado a decidir quem se sentaria à Sua destra ou à Sua esquerda no reino futuro. De modo semelhante, Ele ocasionalmente esclarecia aos Seus ouvintes que não era por Sua iniciativa que Ele proferia Suas palavras ou fazia Suas obras. Ele atribuía tudo ao Pai. Esse “esvaziamento”, que era de fato a Sua própria iniciativa, era necessário para que Ele verdadeiramente pudesse assumir a forma de servo. Ele assumiu uma posição de dependência e obediência com todas as consequências em que isso implicava. E foi essa obediência que O levou à morte na cruz. Quão digno Ele é da nossa adoração!