Ai da rebelde e contaminada, da cidade opressora! Não obedeceu à sua voz, não aceitou o castigo; não confiou no Senhor; nem se aproximou do seu Deus… Eu dizia: Certamente me temerás, e aceitarás a correção, e assim a sua morada não seria destruída, conforme tudo aquilo porque a castiguei; mas eles se levantaram de madrugada, corromperam todas as suas obras.

Sofonias 3:1-2,7

(Leia Jeremias 5:1-6; 20-31)

Apesar de muitas confissões de fé impressionantes, era difícil encontrar alguém que fazia o que era certo, quem buscasse a verdade em Jerusalém (v. 1; Ezequiel 22:30). O Deus de misericórdia estava pronto a perdoar a cidade culpada se um único justo pudesse ser encontrado (v. 1; cf. Gênesis 18:23). Infelizmente, essa fidelidade, tão agradável a Deus, não foi encontrada nem entre o povo nem entre os nobres, com acesso a mais educação e, por isso, mais responsáveis (Salmo 62:9). O final deste capítulo, bem como toda a história de Jeremias, mostra isso. Ele pensava que “Apenas os pobres que são insensatos” (v. 4), mas não foi assim. Isso pode ser dito também de muitos povos que hoje estão indo desenfreadamente para a perdição.

Em vão o Senhor castigou Seu povo. “Tu os feriste, e não lhes doeu; consumiste-os, e não quiseram receber a disciplina; endureceram os seus rostos mais do que uma rocha; não quiseram voltar” (v. 3; Sofonias 3:2). O que um médico pode fazer com um paciente que se recusa a se submeter ao tratamento sob o pretexto de que não está sofrendo dores? Que jamais nos esquivemos dessa correção tão necessária. Que mantenhamos nossa consciência sensível ao que o Senhor quer nos dizer; caso contrário, “Que fareis quando estas cousas chegarem ao seu fim?”, o profeta pergunta (v. 31).