E respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre.

Lucas 7:40

O fariseu e a pecadora (5)

O Senhor Jesus deu agora o exemplo de um credor que perdoou o que dois devedores lhe deviam. Em um caso, a quantia era dez vezes maior do que no outro. Então Jesus perguntou: “Qual deles o amará mais?”. A resposta de Simão foi: “Suponho que aquele a quem ele perdoou mais”. O Senhor confirmou isso e continuou mostrando a Simão que Ele havia percebido mais do que Simão imaginava. Jesus chamou a atenção do fariseu hipócrita para o fato de que ele não havia providenciado água para lavar Seus pés, nem dado um beijo de boas-vindas, nem ungido Sua cabeça com óleo. No entanto, a mulher que ele desprezava havia feito todas essas coisas à sua própria maneira, molhando Seus pés com suas lágrimas e, finalmente, ungindo-os com seu unguento perfumado. Jesus sentiu o amor no comportamento da pecadora. Ela provavelmente tinha apenas uma vaga ideia do poderoso fato do perdão dos pecados. Mas a bondade e a graça do Senhor a atraíram e despertaram seu amor por Ele. Foi desse amor que o Senhor Jesus sentiu falta da parte do fariseu. Simão claramente não permitiu que a parábola da dívida perdoada perfurasse a armadura de sua justiça própria, com a qual ele presumia que poderia permanecer, sem precisar da graça. Agora, como reagimos quando Deus traz nossos pensamentos e motivos à luz por meio de Sua Palavra? Admitimos nossa necessidade de redenção tanto para nós mesmos quanto diante de Deus? Permitimos que Sua graça nos atraia a Ele?

Continua