Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
Hebreus 12:2
(Leia Isaías 53:1-12)
Esta foi a enigmática passagem das Escrituras que o oficial da rainha etíope Candace lia em sua carruagem. “Então, Filipe explicou; e, começando por esta passagem da Escritura, anunciou-lhe a Jesus” (Atos 8:35). Para nós também, esse é o início de todo conhecimento: Jesus, o Salvador. Cada um de nós seguia seu próprio caminho de desobediência (v. 6), mas para nos salvar, o Cordeiro de Deus seguiu o caminho da perfeita obediência e inteira submissão. Nesse caminho, Ele foi desprezado, rejeitado, oprimido, afligido e, por fim, cortado do mundo pelos homens (vv. 3,78), mas Ele foi traspassado, moído, tratado como sacrifício pelo próprio Deus (vv. 5,10). Quem pode sondar a profundidade da expressão “ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar”? Nossas enfermidades e dores (v. 4), nossas transgressões e iniquidades (v. 5), nosso pecado em todas as suas formas de manifestação – do mais sutil ao mais grosseiro – e todas as suas consequências, esse foi o fardo indescritível carregado pelo “homem de dores”.
Essa foi a batalha de Tua alma, amado Salvador! Porém, além da morte, a quem Tu te entregaste voluntariamente, agora e para sempre Tu desfrutas o resultado de Teu sofrimento, o júbilo inexprimível de um amor satisfeito (Hebreus 12:2).