O homem não pode receber coisa alguma, se não lhe for dada do céu.
João 3:27
(Leia Isaías 38:17-22; 39:1-8)
O “cântico de Ezequias” termina com ações de graças. Ele orou para ser salvo da morte; agora ele ora para agradecer Àquele que lhe havia respondido.
O destino dos incrédulos neste mundo está resumido em uma única expressão: “grande amargura” (v. 17; Eclesiastes 2:23). Mesmo quando tudo está correndo bem, eles não podem se livrar de ansiedades secretas. Os redimidos, contudo, podem declarar a seu Salvador: “Tu, porém, amaste a minha alma e a livraste da cova da corrupção, porque lançaste para trás de ti todos os meus pecados” e “O Senhor veio salvar-me”. Se esta é nossa história, não falhemos em vivenciar a verdade do versículo 19: “Os vivos, somente os vivos, esses te louvam como hoje eu o faço”.
Em um sentido mais geral, essa é a história de Israel, que reviverá como povo de Deus nos últimos dias, após seus pecados terem sido perdoados.
O capítulo 39 relata a sutil tentação à qual Ezequias foi submetido pelos embaixadores da Babilônia. E ele sucumbe, tal como fazemos todas as vezes que usamos para nossa própria glória o que Deus nos deu para Sua honra. “Pois quem é que te faz sobressair? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te vanglorias, como se o não tiveras recebido?” (1 Coríntios 4:7). Essa também foi a armadilha em que a igreja de Laodiceia caiu: “Pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu” (Apocalipse 3:17).