Como o frio da neve no tempo da sega, assim é o mensageiro fiel para com os que o enviam; porque refresca a alma dos seus senhores.

Provérbios 25:13

(Leia Isaías 37:5-20)

Os servos de Ezequias obedeceram ao rei e ficaram calados diante do inimigo. E depois fielmente relataram as palavras que ouviram (cp. 36:2122). Agora, cumprem na presença de Isaías a missão confiada a eles, colocando em prática os provérbios que eles mesmos transcreveram (Provérbios 25:1,13). Observemos que eles eram liderados por Eliaquim, filho de Hilquias – figura do Senhor Jesus, o mordomo fiel estabelecido por Deus (cp. 22:20).

Fortalecido pela resposta do profeta, Ezequias recebe do rei da Assíria uma carta repleta de ameaças contra ele e de zombaria contra o Senhor Deus. Consciente de sua própria impotência e do insulto feito ao Deus de Israel, o rei entra mais uma vez no templo, onde exibe a arrogante carta. Desta vez, ele não se satisfaz apenas com uma oração de Isaías (v. 4) e se dirige ao próprio Senhor. Observe os argumentos empregados. Ele não faz nenhuma menção de si mesmo ou de seu povo. O único assunto de importância é a glória dAquele que está “entronizado acima dos querubins”. Os “deuses das nações” conquistadas pela Assíria não devem ser confundidos com “o Deus de todos os reinos da terra” (vv. 12,1617 e Salmo 74:10,18).