Porque também nós éramos noutro tempo insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites.
Tito 3:3
Hamsters e moinhos
Os pequenos hamsters correm incessantemente, girando a roda da gaiola, mas não chegam a lugar algum. Descansam um pouco, e logo voltam à mesma atividade infrutífera. Séculos atrás, a roda de moinho era uma amarga realidade para prisioneiros ou para os desafortunados que trabalhavam em troca de um salário vil. Essa roda servia a vários mecanismos. Mesmo hoje é usada por fazendeiros em certos países para irrigação. Tal trabalho era sinônimo de atividade maçante. Quantas pessoas hoje sofrem com atividades similares que destroem a alma? A incessante busca por prazeres não se torna também uma terrível “roda de moinho”?
Certamente você que lê este calendário é uma pessoa esclarecida. É dito, e com muita ênfase, que as pessoas têm de se divertir. Mas esse não é o caminho para se conquistar a alegria duradoura e real. E, no entanto, é exatamente por ela que ansiamos. Um dos requisitos para a verdadeira alegria é uma consciência limpa, e a única maneira de tê-la é mediante um relacionamento íntimo com Deus. Jesus Cristo nos foi enviado para “consolar todos os tristes… ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê glória em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado” (Isaías 61:2‑3). Somente pelo Seu sangue podemos ser livres da pressão de uma consciência culpada. Deus sempre permanece o mesmo; essa é a razão pela qual Sua alegria é imutável, não importa quais sejam as circunstâncias. Para quem já a experimentou, todos os prazeres do mundo se tornam sem graça.