Ó Deus, dá ao rei os teus juízos, e a tua justiça ao filho do rei. Ele julgará ao teu povo com justiça e aos teus pobres com juízo. Os montes trarão paz ao povo, e os outeiros, justiça. Julgará os aflitos do povo, salvará os filhos do necessitado, e quebrantará o opressor.
Salmo 72:1‑4
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE ISAÍAS (Leia Isaías 14:28‑32; 16:1‑14)
Após o juízo contra Babilônia e Assíria, vem o das nações que cercavam Israel. Como réus que seguem um após o outro para o tribunal, esses inimigos históricos do povo judeu ouvirão uma solene “sentença”. A Filístia, depois de ter sido vencida por Uzias, pai de Acaz (2 Crônicas 26:6), não deveria se alegrar com a morte deste último (vv. 28‑29). Ezequias, seu filho, também derrotaria os filisteus (2 Reis 18:8).
Moabe é chamado de “soberbo em extremo” (cp. 16:6). A característica deste povo era o orgulho e, sobre isso, a Palavra de Deus diz: “A soberba, a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu os aborreço” e anuncia: “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda” (Provérbios 8:13; 16:18). Somos apresentados à ruína de Moabe. Sua desolação é indescritível, e todo horror e todo desespero dos capítulos 15 e 16 recairão sobre esse povo.
Os versículos 3 e 4 do capítulo 16 nos ensinam que os fiéis, fugindo da perseguição do anticristo em Judá, acharão refúgio no território de Moabe. Por fim, após os juízos terem sido executados, surgirá Um que reinará com misericórdia, verdade, retidão e justiça (cp. 16:5). A passagem do Salmo 72:1‑4 anuncia o tempo favorável em que Cristo, o verdadeiro Salomão, julgará o povo com justiça e retidão.