A ti, pois, ó filho do homem, te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; tu, pois, ouvirás a palavra da minha boca, e lha anunciarás da minha parte. Se eu disser ao ímpio: Ó ímpio, certamente morrerás; e tu não falares... morrerá esse ímpio na sua iniquidade, porém o seu sangue eu o requererei da tua mão.

Ezequiel 33:7‑8

O ARRANJO VENENOSO

Ao passear por um bosque, um cristão encontrou um arbusto de beladona carregado de frutinhas pretas, que brilhavam ao sol entre as grandes folhas verdes. Ele pensou: “Sei que a planta é venenosa, mas alguns galhos em um vaso ficariam muito bonitos”. E quebrou alguns ramos para levar consigo. No caminho para casa, cruzou com um menino de uns dez anos, filho de um sitiante da região. Quando o garoto viu os galhos na mão do homem, ele se agitou: “Ei, esses frutos são muito, muito venenosos! Se o senhor comer, com certeza vai morrer!”. O homem tentou acalmar o menino: “Não vou comer as frutinhas; só quero colocar os ramos em um vaso”. O pequeno não desistiu: “Mas então o senhor precisa esconder bem o vaso, para que outras pessoas não vejam e acabem comendo. Elas realmente são muito venenosas”. Em casa, o cristão colocou o ramalhete em um vaso e deixou-o sobre a mesa. Mas o alerta insistente do menino deixou-o intranquilo. Lembrou-se do texto bíblico de hoje: “Muitas pessoas comem os frutos envenenados desse mundo. Eles são realmente atraentes, mas o veneno que contêm acaba matando todos que os comem. Eu também deveria ser mais insistente em alertar as pessoas e falar do Senhor Jesus para elas. Afinal, Ele disse: ‘Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede’ (João 6:35). Só Ele pode dar vida nova de verdade”. Pensando nisso, o homem tirou os galhos do vaso e jogou-os fora.