Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha. Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.
Salmo 1:4‑5
BEM-AVENTURADO O HOMEM… (6)
Assim como na eira a palha é levada pelo vento, permanecendo o grão, assim os pecadores serão levados pelo juízo. A “congregação dos justos”, no entanto, permanece. Isso é característico para a esperança do remanescente judeu no futuro e para o reino vindouro de Deus, que está sempre ligado com a terra: “Assim será no dia em que o Filho do homem se há de manifestar.” – “Naquela noite estarão dois numa cama; um será tomado, e o outro será deixado” (Lucas 17:30,34). “Tomado” para o juízo, “deixado” para receber as bênçãos: é assim que acontecerá quando Cristo se manifestar para estabelecer Seu reino de paz na terra. Antes disso, acontecerá exatamente o contrário com a Igreja de Deus, a totalidade de todos os santos celestiais. Ela não aguarda bênçãos aqui na terra, mas será tirada deste mundo enquanto os incrédulos ficarão para trás. Cristo levará a Igreja, como Sua noiva, para a Casa de Seu Pai, para a celebração das bodas do Cordeiro (1 Tessalonicenses 4:17; Apocalipse 19:7‑8). Suas bênçãos estão lá no céu; todos, porém, “que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo” serão deixados, a fim de mais tarde enfrentar o juízo (2 Tessalonicenses 1:8‑9). Assim, o versículo de hoje deixa claro que não devemos confundir a esperança celestial dos crentes de hoje com a esperança terrena dos justos de Israel que encontramos nos Salmos. Por um lado, os Salmos nos ensinam as preciosas experiências com a fidelidade do Senhor que fazem os tementes a Deus de todas as épocas. Mas, profeticamente, encontramos neles a voz do remanescente de Israel do futuro.
(Continua)