DLC recomenda
Queridos leitores,
Atualmente, muito se fala sobre administração financeira, as pessoas têm buscado saber muito mais sobre finanças, elas têm dedicado tempo, para administrar, acompanhar as variações monetárias ao redor do mundo, como os acontecimentos estão alterando as taxas de inflação e de juros, o valor do dólar… E para te ajudar nessa jornada, queremos te apresentar alguns breves pensamentos.
Antes de começarmos a nos aprofundar nessa temática, temos que ter em mente de que todo o nosso dinheiro e bens vêm de Deus (Toda a prata e todo o ouro pertencem a Ele – compare Ag 2:8). Como criaturas pertencentes ao nosso Deus, tudo o que nós temos, pertence a Ele, por mais que no dia a dia esqueçamos dessa realidade com muita facilidade (o carro que você dirige, a casa em que você mora, o dinheiro com o que você faz aplicações — tudo pertence ao Senhor). E tendo em mente que Ele nos confiou isso para Seu uso, somos egoístas, usando-o apenas para nós mesmos e nossos desejos? Ou administramos nossos bens na consciência da nossa responsabilidade, para a glória do Senhor?
*Que possamos ter a convicção de Jó, independentemente da situação:
“O Senhor o deu, e o Senhor o tomou: bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1:21) — Tudo é dEle, Ele pode dar ou tomar —, e independente de tudo, que sejamos gratos com aquilo que Deus tem para nós!
Destaca-se ainda a importância de apresentar um breve panorama das diferentes épocas da história bíblica, e qual era o papel do dinheiro nesta:
Antes do Dilúvio – dinheiro e posses tinham um papel importante na sociedade, principalmente para aqueles que queriam desfrutar da vida na terra sem Deus. Caim construiu uma cidade para si, Jabal era dono de rebanhos, Jubal promoveu a música, Tubalcaim produziu ferramentas de cobre e ferro — todos ganharam dinheiro e riquezas, mas pouco lhes interessava o fato de que Deus lhes dera as habilidades para isso.
Época dos patriarcas – para Abraão o Senhor prometeu-lhe: “Far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei” (Gn 12:2). Essa benção consistia em posses materiais. Em Gênesis 13:2 temos que Abrão era muito rico em gado, em prata e ouro. No entanto, no próximo capítulo já vemos que ele aprendera que as dádivas do mundo não abençoam, uma vez que ele confessou ao rei de Sodoma que só queria receber presentes do Deus Altíssimo, dono dos céus e da terra.
Época do povo de Israel – como povo escolhido de Deus, Israel recebera promessas especiais. Quando o tempo de opressão e escravidão no Egito acabou, Deus tomou providencias para que os israelitas fossem indenizados por seu trabalho. Eles puderam exigir prata e ouro aos egípcios (leia Êx 12:35-36).
Época da graça – Deus também deu promessas aos fiéis da época da graça, mas essa benção não é material, nem terrena, mas espiritual e celestial (Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo Ef 1:3). Além disso, as posses, saúde e sucesso profissional são presentes de Deus. Mas elas não constituem a essência da benção de Deus, e muito menos servem como indicador da fé e obediência, como no Antigo Testamento. Nossa cidadania está nos céus, não na terra.
Reino milenar – o reino milenar será marcado pela bênção terrena, que alcançará todas as pessoas que estiverem vivendo na terra. A criação também será restaurada, de forma que o ser humano possa desfrutar dessa bênção sem qualquer impedimento.
Eternidade – O texto de Apocalipse 21:1-8 descreve em poucas palavras como será a eternidade. Deus fará tudo “novo”, isto é, será algo inédito. Deus não deixou registrado os detalhes de como isso será, mas uma coisa é certa: na eternidade não pensaremos mais em “dinheiro” nem nos problemas que decorrem dele. Nós nos ocuparemos tão somente do Senhor Jesus Cristo e de Sua glória!
Tendo isto em mente, quando for ler as Escrituras, lembre-se que as passagens do Antigo Testamento de forma geral não podem ser aplicadas a nós no sentido literal (uma exceção é o livro de Provérbios, que apresenta princípios gerais para a vida diária de todas as épocas). Nos Evangelhos, encontramos a transição da época da lei para a época da graça, e por isso algumas passagens têm caráter judaico e não podem ser aplicadas a nós, cristãos. E todos os ensinamentos sobre bens e dinheiro que aparecem nas cartas são aplicados a nós, cristãos.
Antes de nos encaminharmos ao final desta matéria, queremos trazer um ponto delicado. Muitos de nós, quando falamos do assunto dinheiro, podemos criar um amor por este. Então como lidar com esses pensamentos?
1. Precisamos ter a consciência de que o pecado que existe em todo ser humano produz uma tendência de querer enriquecer ou de ser ganancioso.
2. É preciso ser radical e consistente ao condenar esse anseio por dinheiro e riquezas como algo mau.
3. Quando os pensamentos gananciosos levam a uma postura errada, é preciso ser honesto ao confessar esse pecado ao Senhor.
4. Combata conscientemente as ideias gananciosas: em vez de acumular bens e dinheiro para si mesmo, comece a presentear outras pessoas.
5. Nunca se esqueça de que nem tudo pode ser obtido com dinheiro. Nós podemos adquirir:
– uma cama, mas não sono;
– um livro, mas não inteligência;
– uma casa, mas não um lar;
– comida, mas não apetite;
– remédios, mas não saúde;
– divertimentos, mas não felicidade…
E muito menos a salvação em Jesus Cristo — pois esta é gratuita.
Quer saber mais sobre finanças? Dízimo? Riquezas e Pobrezas? Exemplos de ricos nas Escrituras? Dívidas? Doações? Então temos a indicação certa para você: “FINANÇAS” de Hansruedi Graf. Acesse nossa loja virtual e adquira já seu exemplar. Afinal, esse resumo de 3 páginas não abrange todas as 110 páginas de conteúdo riquíssimo desse livro. Não perca essaoportunidade!
Com carinho,
Sua equipe DLC.