E Simeão os abençoou, e disse a Maria, sua mãe: Eis que este é posto para queda e elevação de muitos em Israel, e para sinal que é contraditado (e uma espada traspassará também a tua própria alma); para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.
Lucas 2:34-35
Maria (4)
O nascimento do Redentor foi anunciado a Maria pelo anjo Gabriel e confirmado por Isabel, que “foi cheia do Espírito Santo” (cp. 1:41). Além disso, o anjo do Senhor trouxe aos pastores a mensagem acerca desse fato. Nesses anúncios, outros títulos nobres, além do Seu nome Jesus (= o Senhor salva), são dados: Filho do Altíssimo, Filho de Deus, herdeiro do trono de Seu pai Davi, Salvador e, por fim, o Cristo. Domínio eterno é prometido a Ele.
Agora, seis semanas após o Seu nascimento, outra profecia é feita sobre Ele. Deus conduziu o ancião Simão até o templo para informar que Ele promoveria Sua salvação por meio dessa Criança, não apenas para a glória do Seu povo Israel, mas também para colocar todas as nações do mundo sob a luz de Deus (vv. 30-32). Maria também é informada sobre algo profundamente comovente. O Filho foi designado não apenas para restabelecer muitas coisas em Israel. Muitos se sentiriam ofendidos por Ele e consequentemente cairiam. Ele não receberia aceitação logo de início, e sim contradição. O caminho do Senhor Jesus seria de sofrimento. Ela, a mãe, teria sua participação nesses sofrimentos. Estes iriam traspassar a sua alma “como uma espada” (vv. 34-35). Ela estaria entre aqueles que, ao seguirem-No em Sua jornada, também teriam que sofrer.
(Continua)
