E farás um altar para queimar o incenso; de madeira de acácia o farás... e com ouro puro o forrarás, o seu teto.
Êxodo 30:1-3
O caráter da adoração
Arão, o sumo sacerdote, precisava oferecer incenso de aroma suave no altar dourado todas as manhãs e noites. Era “coisa santíssima… para o Senhor” (vv. 36-37). Em todos os componentes daquele incenso, Deus antevia as glórias e a excelência de Cristo. Após a grande obra de reconciliação ter sido efetuada por meio do Senhor Jesus, para a glória de Deus, os pecadores redimidos passaram a ter a liberdade de comparecer diante dEle. Eles têm mútuo prazer com o Pai em contemplar o Filho, a quem Ele deu como sacrifício e então glorificou O no céu consigo mesmo. Podemos louvar e testemunhar as perfeições e maravilhas do Filho diante do Pai pelo poder do Espírito Santo. Isso alegra o Seu coração, sendo um aroma suave para Ele.
No entanto, o caminho dos sacerdotes para o santuário passava pela pia de cobre. Deus havia ordenado que eles deveriam lavar as mãos e os pés com água antes de entrarem no tabernáculo ou ministrarem no altar (cf. vv.17-21).
Essa ordem de Deus aos sacerdotes indica que devemos viver nossas vidas com justiça e pureza de ações: nossa conduta deve ser condizente com a luz de Deus. Se percebermos impureza em nossas vidas, precisamos limpá-la à luz da Palavra de Deus. De outro modo, falta o pré-requisito para o culto sacerdotal; além disso, nossa visão de Cristo é obstruída. Não somos mais capazes de louvá-Lo e adorá-Lo “em espírito e em verdade” (Jo 4:24). Porém, uma vez purificados pela Sua Palavra, podemos experimentar a comunhão harmoniosa com Ele.
