E o sacerdote tomará o cesto da tua mão, e o porá diante do altar do Senhor teu Deus.

Deuteronômio 26:4

Nosso cesto de primícias

Era um momento feliz para um israelita fiel quando ele se aproximava do altar de Deus com o seu cesto de primícias e o entregava ao sacerdote, dizendo-lhe: “Hoje declaro perante o Senhor teu Deus que entrei na terra que o Senhor jurou a nossos pais dar-nos” (v.3). Com palavras de louvor a Deus por Sua grande salvação, ele podia adorar e se alegrar.

Será que o cesto do israelita não é uma ilustração do coração de um crente que “entrou na terra”, ou seja, que recebeu e desfruta as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo? Como isso nos afeta? Nosso “cesto” está sempre bem cheio? Quão à vontade devemos nos sentir no âmbito de bênçãos celestiais e colher que o Espírito Santo revela dentre as glórias do Senhor!

Sempre que nos aproximamos do “altar” para nos lembrarmos do Senhor Jesus diante de Deus em adoração com corações vazios, é tarde demais para “colher”. Talvez já tenhamos sentido isso ocasionalmente ao nos reunirmos à Mesa do Senhor e orarmos: “Senhor, coloca algo no meu cesto agora!” Se tivermos falhado nisso, por termos sido negligentes, precisamos confessar nossas falhas, para que Ele possa nos perdoar. Ele não deixará de fazê-lo. Se, porém, as circunstâncias da vida foram pesadas demais para nós, ou nossa fraqueza nos deprime, podemos verdadeiramente contar com Sua misericórdia. E quem de nós não precisa da Sua misericórdia?