Deus... nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós.

Romanos 8:31-32

Ele não poupou ao Seu próprio Filho

A vida do Senhor Jesus caracterizou-se por obediência a Deus, Seu Pai, não por coerção, mas por amor a Ele. À medida que a crucificação se aproximava, Ele disse: «Para que o mundo saiba que eu amo o Pai, e que faço como o Pai me mandou» (Jo 14:31). Em obediência, Ele permitiu que O crucificassem, dando Sua vida pelos culpados. Assim, Ele proclamou Seu amor tanto pelo Pai quanto por nós. Ele foi obediente até a «morte de cruz» (Fp 2:8). Nenhum amor humano é comparável ao amor do Pai pelo Seu Filho, e ao do Filho pelo Pai.

A justiça de Deus exigia um resgate, para que Ele pudesse demonstrar graça aos culpados, como nós. Assim, o Senhor Jesus levou a carga dos nossos pecados, Ele foi feito «pecado por nós» (2 Co 5:21). Deus puniu Seu próprio Filho. Isaías havia anunciado: «Ele foi ferido por nossas transgressões… O Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós» (53:5-6).

Nessas horas de angústia inexprimível, o Senhor Jesus se voltou a Deus, a quem amava e em quem ainda confiava. Porém, Deus, na Sua santidade, desamparou Seu Filho carregado com nossos pecados. E o Senhor Jesus clamou em alta voz: «Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?» (Mt 27:46).

Deus nos deu Seu Filho. O «Filho de Deus… me amou, e se entregou a si mesmo por mim» (Gl 2:20). Assim falou alguém cujos pecados foram expiados na cruz. Deus de fato é amor (cf. 1 Jo 4:8).