Porque pela obra de Cristo chegou até bem próximo da morte.

Filipenses 2:30

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Esta era uma testemunha antiga da fé? Sim, no sentido de que o relato tem quase 2000 anos de idade. Porém, o cristão Epafrodito, que está em questão aqui, certamente não pode ter sido um homem idoso. O fato de que esse servo de Deus arriscou sua vida a serviço do seu Senhor nos leva a pensar. Encontramos aqui uma consideração importante para as pessoas dos nossos dias. Não é uma prática comum hoje em dia que as pessoas sejam «dinâmicas»? Elas se adaptam às circunstâncias, sentindo os ventos favoráveis atrás de si, e nunca colocam o dedo na ferida.

Há uma falta de pessoas firmes, que são fiéis aos princípios outrora considerados corretos. Essa falta se faz mais perceptível continuamente.

Agora, esse macedônio Epafrodito aparece no cenário dos tempos antigos e nos dá um sermão sem palavras. Seria superficial simplesmente presumir que ele tenha se manifestado por uma causa ou outra. Ele se manifestou em favor de uma pessoa que o merecia: Jesus Cristo, que havia dado um rumo completamente novo à vida de Epafrodito, libertando-o de culpa e dando-lhe paz de espírito e coração que outros apenas poderiam sonhar em ter. Jesus Cristo, o Filho de Deus, havia se tornado o Senhor da sua vida. Para Ele, ele estava disposto a fazer qualquer coisa, mesmo ao preço de sua vida, se necessário. É possível desperdiçar tempo com uma pessoa indigna, é verdade. Porém, Epafrodito certamente não havia feito isso. Jesus Cristo era seu Salvador, que o conhecia, o amava, o havia tomado pela mão e transformado para melhor. Desde então, o coração dele pertencia ao Homem do Calvário.