Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí.

Jeremias 31:3

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE JEREMIAS (Leia Jeremias 31:1-14)

Poucas porções do Antigo Testamento expressam o amor de Deus de uma maneira mais comovente do que os versículos 1 a 14. Aqui está um amor incondicional, externado àqueles que não tinham nada digno de amor neles, a sua grandeza é manifestada no nosso distanciamento! “De longe se me deixou ver o Senhor” (v. 3). Consideremos o caminho que o Filho de Deus percorreu para nos alcançar. O amor do Deus eterno é um amor sem fim. É a Sua própria natureza (1 Jo 4:8,16). E cada crente tem sido feito individualmente o objeto desse amor desde a eternidade.

Para o comovente clamor do capítulo 3:4: “Pai meu, tu és o amigo da minha mocidade?”, o Senhor pode agora responder: “Sou pai para Israel” (v. 9). Ele vai responder às lágrimas de seu povo, o qual anteriormente havia resgatado “da mão do que era mais forte do que ele” (v. 11), e Ele vai reuni-los como um pastor faria a seu rebanho.

Esses versículos nos fazem lembrar uma bendita verdade. Deus não somente ama a cada um de nós quando Ele derrama sobre nós bênçãos visíveis (como Ele fará a Seu povo na terra segundo a magnificente declaração dos versículos 7-14). Em nossos momentos mais sombrios, mesmo quando nós, pela nossa própria falta, perdemos a alegria da comunhão com Ele, Ele nunca para de pensar em nós.