Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus.

Romanos 3:10-11

O VEREDICTO DE DEUS

Desde a criação do homem, Deus o tem posto à prova repetidamente e de várias maneiras. O veredicto final de Deus sobre ele é dado pelo apóstolo Paulo nos versículos acima. “Não há nenhum justo, não, nenhum.” Os envolvidos na política ou comprometidos com a atividade social se sentem particularmente ofendidos com esse julgamento. Justiça é exatamente o que buscam: todos devem ter seus direitos. Mas, e quanto a Deus? “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças” (Deuteronômio 6:5). Aqueles que falham em dar a Deus o primeiro lugar, que Lhe pertence por direito, cometem a maior de todas as injustiças imagináveis. “Não há ninguém que entenda.” Esta declaração ofende especialmente os racionalistas. O bom senso é um presente de Deus e, sem dúvida, extremamente precioso. É por isso que nunca deve ser usado independentemente de Deus ou contrário ao Seu pensamento e Sua Palavra. Caso contrário, a consequência será escuridão em vez de luz. “Não há quem busque a Deus.” Tal veredicto deve assustar os religiosos e levá-los a pensar. Buscar Deus na natureza, fazer penitências, fazer peregrinações, fazer o seu melhor — tudo está fadado ao fracasso. Tudo isso não conduz a Deus. Uma vez perguntaram a Jesus Cristo: “Que faremos…? Jesus respondeu e disse-lhes: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que ele enviou” (João 6:2829), ou seja, crer nEle, o Salvador do mundo. Por mais valiosos que sejam o compromisso social e a inteligência, e por mais que Deus aprove a piedade genuína; a vida eterna pode ser obtida somente por meio da fé em Cristo e em Sua obra de redenção.