O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula... E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem... vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito.

Êxodo 12:5,7,13

O SANGUE DO CORDEIRO

Tornemos um momento para o tempo de Moisés, para a noite memorável quando o povo de Israel deixou o Egito: Havia grande agitação, até pânico, no país. Até mesmo o Faraó e toda a sua corte se levantaram no meio da noite. Não havia nenhuma casa que não tivesse um morto! Grande lamentação! Deus exerceu juízo sobre o Egito e todos os seus deuses (Êxodo 12:12). Apenas as famílias dos israelitas foram poupadas. Prontos para partir, comiam do cordeiro pascal, cujo sangue havia sido passado nas ombreiras e na verga das portas. Deus “viu o sangue” e os poupou no juízo.

Não bastava que o cordeiro tivesse sido abatido; nem que o sangue fosse recolhido em uma vasilha. Isso não teria ajudado nem um pouco o primogênito da casa! Ele teria morrido no juízo. Não havia necessidade de perguntar aos egípcios, acerca do que diriam disso. Mesmo hoje, muitas pessoas dizem com desprezo: “O que os cristãos sempre têm com o sangue e a cruz…!”. O israelita que passou o sangue nas ombreiras das portas naquela época conscientemente colocou-se sob a proteção do sangue e estava seguro. Da mesma forma hoje, a obra de expiação de Cristo só é útil para aqueles que creem e a reivindicam para si mesmos.

“Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem. Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue” (Romanos 3:22,2425).